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SAIBA UM POUCO DA HISTORIA DA BANDA U2

29 de dezembro de 2015 | 0 comentários

Bono Vox, The Egde, Larry Mullen Jr. e Adam Clayton tocam juntos desde 1976
O U2 se formou a partir de um anúncio afixado por Larry Mullen Jr. (bateria) na escola Mount Temple High School, em Dublin, Irlanda. O ano era 1976. À convocação, responderam Paul David Hewson – Bono Vox (vocalista) –, David Howell Evans – The Edge (guitarra), Adam Clayton (baixo) e Dick Evan (guitarra), irmão de The Edge.
Sob o nome de Feedback, o grupo fazia covers dos Beatles e dos Rolling Stones. Um ano depois, a banda começou a atender por Hype.
Com a saída de Dick, o conjunto adotou o nome de U2, em 1978. O quarteto lançou o primeiro registro, o EPU2 3, em 1979. No entanto, só engrenou com o primeiro LP, Boy, em 1980. A mistura entre rock punk, ativismo político e religiosidade conquistaram a Irlanda.
No entanto, o Reino Unido só se rendeu ao talento dos então garotos com o álbum Under a Blood Red Sky(1983). O trabalho foi o primeiro registro ao vivo do grupo e se tornou a gravação ao vivo mais bem sucedida na história fonográfica da Grã-Bretanha.
O U2 só conquistou os Estados Unidos – e entenda o mundo – com The Joshua Tree (1987). Os hits With Or Without You, Where The Streets Have No Name e I Still Haven't Found What I'm Looking For fizeram o disco atingir a marca de 20 milhões de cópias e ganhar os dois primeiros prêmios Grammy: Melhor Álbum do Ano e Melhor Performance de Rock. A turnê do LP rendeu o filme Rattle & Hum e um álbum homônimo. Além das canções na versão ao vivo, o trabalho apresentava músicas inéditas como Desire e When Love Comes To Town. A última era uma gravação do grupo irlandês com o músico norte-americano de blues B.B. King.
Depois de atingir o sucesso, o U2 parou para descansar e pensar no conceito do novo álbum. A banda estava insatisfeita com a sonoridade e achava que precisavam se reinventar.
Bono, The Egde, Larry e Adam foram gravar o próximo trabalho em Berlim, capital da Alemanha, e chamaram os produtores Brian Eno e Daniel Lanois. Durante as gravações, o clima ficou insustentável entre os integrantes do grupo e U2 quase acabou. A harmonia só se restabeleceu quando Bono apresentou a balada One para seus companheiros. A canção, que se tornaria um dos hits do álbum, deu um novo rumo à banda.
Eno e Lanois ajudaram o quarteto a mesclar o rock às inovações eletrônica da época. Do casamento, saiuAchtung Baby (1991). A turnê Zoo TV divulgou o disco e foi um marco tanto para carreira do grupo quanto para o formato dos shows de rock.
Nos concertos, a banda discutia o bombardeio de informações na TV e o estilo de vida dos grandes artistas. Bono encarnava três personagens: o arrogante rockstar The Fly, o padre cínico Mr. Mirrorball e o demônio deslumbrado MacPhisto. Além disso, o palco contava com telões que projetavam frases de comando como “Watch More TV” e “Everything You Know Is Wrong” (respectivamente, Assista mais TV e Tudo o que Você Sabe é Errado em tradução livre) e links via satélite.
Bono telefonava para autoridades como o presidente dos Estados Unidos, na época, o George Bush pai.

Durante a turnê, o U2 lançou o disco Zooropa (1993). A crítica considerou o trabalho uma continuação menor de Achtung Baby. No entanto, o álbum chegou ao primeiro lugar em diversas partes do mundo.
Com o CD Pop, o U2 flertou mais uma vez com as tendências eletrônicas.
A ideia dos 15 minutos de fama do artista plástico Andy Warhol e o clima das discotecas foram as marcas dos shows da turnê PopMart. Durante a série de concertos, os irlandeses estiveram pela primeira vez no Brasil em 1998. Bono e seus companbheiros fizeram  duas apresentações em São Paulo e uma no Rio de Janeiro.
Com a Vertigo Tour, o U2 voltou ao país em 2006. Na época, fizeram duas espetáculos na capital paulista.
Após as experimentações, a banda decidiu voltar ao velho rock ‘n’ roll com os álbuns All That You Can´t Leave Behind (2001), How To Dismantle An Atomic Bomb (2004) e No Line On The Horizon (2009).


Para divulgar o último disco, o quarteto irlandês iniciou a turnê 360° em 30 de junho de 2009, em Barcelona, Espanha. A tour, que foi a mais lucrativa no ano passado na América do Norte, deve chegar ao Brasil até o final de 2010.


Discografia
No Line On The Horizon (2009)
U218 Singles (2006)
How To Dismantle An Atomic Bomb (2004)
The Best Of 1990-2000 (2003)
All That You Can´t Leave Behind (2001)
The Best Of 1980-1990 (1998)
Pop (1997)
Zooropa (1993)
Achtung Baby (1991)
Rattle & Hum (1988)
The Joshua Tree (1987)
The Unforgettable Fire (1984)
Under a Blood Red Sky (1983)
War (1983)
October (1981)
Boy (1980)

DVDs selecionados
Rattle and Hum - reedição (2009)
U218 Videos (2006)
Zoo TV Live from Sydney - reedição (2006)
Vertigo 05 Live from Chicago (2005)
U2 Go Home: Live from Slane Castle, Ireland (2003)
The Best Of 1990-2000 (2002)
Elevation Tour 2001 - Live From Boston (2001)
The Joshua Tree - reedição (2000)

PopMart Live From Mexico City (1998)

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Pink Floyd - Comfortably Numb

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Comfortably Numb é uma canção do Pink Floyd, escrita pelo guitarrista David Gilmour e por Roger Waters, baixista da banda. Foi uma das principais e mais reconhecidas músicas da banda. Foi gravada no álbum duplo The Wall de 1979.

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U2 stay (faraway, So Close!)

21 de dezembro de 2015 | 0 comentários

Como em Asas do Desejo, que foi filmado em preto e branco e a cores, o videoclipe de "Stay (Faraway So Close!)" abre com imagens nítidas e claras em preto e branco, dos membros do U2 com passageiros de um ônibus de transporte público em Berlim. Os momentos iniciais da música se funde muito bem com o movimento do vídeo. Dá pra notar o cansaço das pessoas, de um dia aparentemente difícil. Stay mostra os membros do U2 como anjos observando os seres humanos no ônibus, tal como Edge brincando com um pequeno objeto musical, ouvindo-o com uma expressão de fascínio.
A próxima cena se passa em um barraco ou armazém onde um grupo de músicos jovens estão ensaiando. Vemos os membros do U2 com eles, conferindo de perto esta jam session. Você vê uma banda desconhecida e os membros do U2 se juntando a eles: Larry pega a baqueta e bate no tempo certo com o baterista, Edge com o guitarrista vai afinando a guitarra enquanto ele toca, Adam apenas vigia o baixista, e Bono canta no ouvido da vocalista feminina. Você pode sentir a conexão lá, embora eles não estejam sendo vistos pela banda desconhecida. Eles estão ali incentivando e encorajando, como os anjos da guarda que têm interesse em sua música.
Através do vídeo, vemos uma cena de uma grande envergadura, bem como os outros membros do U2 sentados na grande estátua de um anjo. O panorama tem uma qualidade lindamente assombrosa sobre isso, que se encaixa tão bem com a música (que é principalmente sobre os anjos que interagem com seres humanos na terra, como no filme de Wim Wenders), e está sublinhando que a mensagem central da música é de não desistir, e que existem forças invisíveis por trás de nós tentando ajudar e reerguer. Após uma inspecção mais aprofundada das letras, é possível inferir que Bono poderia estar cantando em caráter como o anjo caído que está, "Tão perto, mas distante", decidindo que ele quer permanecer na terra para que ele possa estar com os seres humanos e tornar-se um deles, assim como o personagem em Asas do Desejo.
Essa conexão com o tema do filme traz um significado mais profundo para ambos: a letra e o clipe, "E se você olhar / Você olha através de mim / E quando você fala / Você fala comigo / E quando eu toco em você / Você não sente nada". Como Bono canta estas palavras, você começa uma nova compreensão da cena em que ele está em pé ao lado da cantora do grupo desconhecido, talvez percebendo que ele quer ser visto e tocado e sentir como um ser humano faz, desejando explorar o dom de fazer música.
Em Asas do Desejo, um dos anjos se apaixona por uma mulher e deseja tornar-se mortal. No final do vídeo, vemos Bono pulando da estátua no alto, para cair no chão no meio da estrada com as palavras: "Apenas o estrondo e o barulho / Como um anjo atinge o chão."
A exuberância de sua nova mortalidade mostra como ele felizmente foge no caminho para sua nova vida humana sobre a terra e, talvez, como um músico brilhante.............



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PURPLE RAIN

20 de dezembro de 2015 | 0 comentários


No dia 25 de junho de 1984 foi lançada “Purple Rain”, a trilha sonora do filme, que marcou toda uma geração de jovens fãs de sonoridades pop e de música negra. Última faixa do lado B do disco homônimo, a canção “Purple Rain” é o grande destaque do álbum, que também conta com os singles “Let’s Go Crazy” e “When Doves Cry”. Rapidamente, o sucesso do sexto álbum de estúdio do artista do meio-oeste americano superou o do filme, que arrecadou mais de US$ 60 milhões nas bilheterias dos EUA.Considerada uma das melhores músicas da década de 1980, “Purple Rain” se tornou o maior sucesso de Prince. O site da emissora CNN a classificou no 137.º lugar no seu ranking das canções mais significativas do século 20. A música-assinatura do artista continua sendo um destaque nas suas performances ao vivo. “Purple Rain” nunca foi tirada dos setlists das turnês de Prince desde seu lançamento, 31 anos atrás, Prince é o compositor de Purple Rain, mais não é permitido utilizar as imagens e a interpretação de Prince, este vídeo foi produzido com a interpretação de Richard James .


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PINK FLOYD

15 de dezembro de 2015 | 0 comentários

Pink Floyd é uma banda inglesa de rock progressivo formada em 1965, sendo uma das mais influentes do gênero em todos os tempos. A banda, formada originalmente por Roger Waters, Nick Mason, Richard Wright e Syd Barrett, tinha como estilo um som psicodélico e muito introspectivo. O som do grupo, porém, sofreu algumas mudanças ao longo do tempo, principalmente depois que Barrett saiu da banda, dando lugar ao guitarrista David Gilmour.
Entre os maiores sucessos do Pink Floyd estão as músicas "Another Brick In The Wall", "Wish You Were Here", "Time", "Money" e "Comfortably Numb". A discografia do Pink Floyd é uma das mais respeitáveis de todo o rock clássico, principalmente pela preocupação do grupo com as sonoridades e conceitos em torno dos discos, e inclui 14 álbuns de estúdio e três ao vivo.

Embora a banda tenha se separado em 1996, em algumas ocasiões os membros do grupo se reencontraram para alguns participações especiais. A única vez que o Pink Floyd se reuniu em sua formação clássica para o show, após a separação, foi em 2005, durante o evento beneficente Live 8. Na ocasião, tocaram no palco Roger Waters, Nick Mason, Richard Wright e David Gilmour.

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RAIMUNDO FAGNER

28 de novembro de 2015 | 0 comentários


Cearense de Orós, aos 5 anos ganhou um concurso infantil na rádio local. Na adolescência formou grupos musicais vocais e instrumentais e começou a compor suas próprias músicas.
Venceu em 1968 o IV Festival de Música Popular do Ceará com a música "Nada Sou", parceria sua e de Marcus Francisco. Tornou-se popular no estado e juntou-se a outros compositores cearenses como Belchior, Rodger Rogério, Ednardo e Ricardo Bezerra.
Mudou-se para Brasília em 1971, classificando-se em primeiro lugar no Festival de Música Popular do Centro de Estudos Universitários de Brasília com "Mucuripe" (com Belchior). Ainda em 71 foi para o Rio de Janeiro, onde Elis Regina gravou "Mucuripe", que se tornou o primeiro sucesso de Fagner como compositor e também como cantor, pois gravou a mesma música em um compacto da série Disco de Bolso, que tinha, do outro lado, Caetano Veloso interpretando "Asa Branca".
O primeiro LP, "Manera, Fru-fru, Manera", veio em 1973 pela Philips, incluindo "Canteiros", um de seus maiores sucessos, música sobre poesia de Cecília Meireles. Mais tarde fez a trilha sonora do filme "Joana, a Francesa", que o levou à França, onde teve aulas de violão flamenco e canto.
De volta ao Brasil, lança outros LPs na segunda metade dos anos 70, combinando um repertório romântico a partir de "Raimundo Fagner", de 1976, com a linha nordestina de seu trabalho. Ao mesmo tempo grava músicas de sambistas, como "Sinal Fechado", de Paulinho da Viola.
Outros trabalhos, como "Orós", disco que teve arranjos e direção musical de Hermeto Pascoal, demonstram uma atitude mais vanguardista e menos preocupada com o sucesso comercial.

Nas décadas de 80 e 90 seus discos se dividem entre o romântico e o nordestino, incluindo canções em trilhas de novelas e tornando Fagner um cantor conhecido em todo o país, intérprete e compositor de enormes sucessos, como "Ave Noturna" (com Cacá Diegues), "Astro Vagabundo" (com Fausto Lindo), "Última Mentira" (com Capinam), "Asa Partida" (com Abel Silva), "Corda de Aço" (com Clodô), "Cavalo Ferro" (com Ricardo Bezerra), "Fracassos", "Revelação" (Clodô/ Clésio) "Pensamento", "Guerreiro Menino" (Gonzaguinha), "Deslizes" (Sullivan/ Massadas) e "Borbulhas de Amor".
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OS INCRIVEIS

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Foi um conjunto brasileiro de rock e pop dos 60 e 70, formada em São Paulo pelos músicos: Domingos Orlando, o “Mingo”; Waldemar Mozena, o “Risonho”; Antônio Rosas Seixas, o “Manito”; Luiz Franco Thomaz, o “Netinho” e Demerval Teixeira Rodrigues, o “Neno” que posteriormente em 1965 foi substituído por Lívio Benvenuti Júnior, “Nenê”.
Inicialmente, a banda chamava-se The Clevers e, em seus shows, tocavam principalmente twist (ritmo que teve origem no rock and roll e jazz. A dança se expandiu dos EUA foi para outros países, inclusive o Brasil. Este gênero musical foi grande moda no início da década de 60.
Em 1965, o grupo alterou o nome após romper com o empresário Antonio Aguilar, que era o dono da marca The Clevers com a mudança do nome do grupo passou a se chamar “Os Incríveis”. Mas o sucesso nacional só veio durante o período da Jovem Guarda em 1968 logo que gravariam as canções, "Era um Garoto Que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones; O Milionário; "O Vagamundo", Israel e Eu Te Amo, Meu Brasil, sendo esta última uma canção de exaltação ufanista da pátria brasileira, muito utilizada durante o governo militar do general Médici.
Em 1973, o Netinho dos Incríveis, formaria outra Banda “Casa das Máquinas” que passaria a fazer shows de rock por todo Brasil, chegando a gravar quatro discos (LP) 1974 – Casa das Máquinas – 1975 – Lar de Maravilhas – 1976 – Casa do Rock – 1978 – Ao Vivo em Santos.
Outro integrante do grupo Os Incríveis que deixaria a banda era, o Manito (Tecladista e Saxofonista), que passaria a formar o grupo de rock progressivo, "Som Nosso de Cada Dia". Mas ambos não foram muito longe com seus projetos. Em dezembro de 2003 a banda retomou para fazer uma única apresentação na cidade de Matão, interior de São Paulo, e a resposta do público foi melhor que a banda esperava. Então Os Incríveis voltariam a se reunir em 2005 e 2007 fazendo shows em algumas ocasiões especiais.
O retorno concretizou-se somente no final de 2007, para preparar um novo álbum lançado em 2008 para comemorar 30 anos de carreira. Além de canções inéditas dando sequência à carreira, fizeram também algumas regravações com novos arranjos.
MÚSICOS VIVOS E FALECIDOS:
·  Domingos Orlando, apelidado de Mingo (Voz e Guitarra).
   Faleceu em 15 de junho de 1995, aos 52 anos.
·   Waldemar Mozema, apelidado de Risonho (Guitarra).
·    Antônio Rosas Seixas, apelidado de Manito (Teclados, Vocal e Sax)
   Faleceu em 9 de setembro de 2011, aos 68 anos.
·   Luiz Franco Thomaz, apelidado de Netinho (Bateria).

·   Demerval Teixeira Rodrigues, a pelidado de Neno (Baixo). Substituído por  Lívio Benvenuti Júnior, apelidado de Nenê (Baixo). Faleceu em 30 de janeiro de 2013, aos 65 anos.
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RENATO E SEUS BLUE CAPS

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Grupo formado no início dos anos 60 pelos irmãos Renato, Edson e Paulo Cesar, jovens moradores do bairro da Piedade, no Rio de Janeiro, com o nome Bacaninhas do Rock da Piedade. O primeiro nome foi censurado e o radialista Jair de Taumaturgo sugeriu o nome definitivo, inspirado no conjunto norte-americano Gene Vincent And His Blue Caps. Tocaram no rádio e em programas de televisão, como Os Brotos Comandam, da TV Rio, apresentado por Carlos Imperial. Gravaram o primeiro compacto em 1962 e se notabilizaram principalmente pelas versões que faziam de músicas americanas, como "Menina Linda", versão de "I Should Have Known Better", "Até o Fim", versão de You Won't See Me" (ambas de Lennon/ McCartney) e "Escândalo", versão de "Shame And Scandal In The Family" (Donaldson/ Brown). Já em 1963 Edson saiu do grupo e iniciou carreira solo com o nome Ed Wilson. Foi substituído por Erasmo Carlos, que teve uma participação breve no grupo.

Tornaram-se um sucesso se apresentando no programa Jovem Guarda, em shows, festas e bailes. Renato teve composições gravadas por outros artistas, como Roberto Carlos e Leno e Lilian. O grupo era formado por Renato Barros, voz; Erasmo Carlos, substituto de Edson Barros, voz; Carlinhos, guitarra; Tony e mais tarde Gelson, bateria; Paulo César Barros, baixo; e Cid, saxofone
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THE FEVERS

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The Fevers era uma banda brasileira de rock e pop formada no Rio de Janeiro em 1964 e associada ao movimento da Jovem Guarda. Fez muito sucesso na segunda metade da década de 1960 e início da década de 1970, vindo se consagrar nos anos 1980 com as aberturas das novelas (Elas por Elas e Guerra dos Sexos, da Rede Globo). O grupo continua em plena atividade até os dias de hoje.
Histórico
Criada em 1964, a banda originalmente se chamava The Fenders e seus membros originais eram Almir (vocais), Liebert (contrabaixo), Lécio do Nascimento (bateria), Pedrinho (guitarra), Cleudir (teclados) e Jimmy Cruise (vocais). Em 1965, Jimmy saiu do grupo e os membros remanescentes decidiram mudar o nome para The Fevers, foi quando entraram mais dois componentes, Miguel Plopschi em 1968 e Luiz Claudio em 1969.
Gravaram seus primeiros discos em 1965 e 1966 pela Philips, os compactos Vamos dançar o letkiss (versão de Letkiss), Wooly Bully (de Domingo Samudio, em versão) e Não vivo na solidão. Em 1966 apareceram no filme Na Onda do Iê-Iê-Iê.
Passando para a Odeon ainda em 1966, revelaram-se um dos mais importantes grupos vocais-instrumentais da Jovem Guarda. Fizeram (muitas vezes sem créditos nos discos) o acompanhamento instrumental de gravações de Eduardo Araújo (O bom), Deny e Dino (Coruja), Erasmo Carlos (os LPs O Tremendão e Você me acende), Roberto Carlos (gravações como Eu te darei o céu e Eu estou apaixonado por você), Golden Boys, Wilson Simonal (faixas como Mamãe passou açúcar em mim), Trio Esperança (LP A festa do Bolinha), Jorge Benjor (o LP O bidu/Silêncio no Brooklin) e o primeiro LP de Paulo Sérgio.
O grupo foi eleito melhor conjunto para bailes em 1968 e lançou um LP chamado Os Reis do Baile. No ano de 1968, entra na banda o saxofonista Miguel Plopschi, em 1969 o vocalista Luís Cláudio entrou para a banda cantando os grandes sucessos em inglês; em 1975 entrou Augusto César, no ano seguinte Pedrinho sai da banda. Em 1979, com a saída de Almir, a banda convidou Michael Sullivan que dividiu o vocal com Augusto César.
Em 1982 a música Elas por Elas (Augusto César e Nelson Motta) entrou na abertura da novela da TV Globo colocando o grupo como um dos grandes vendedores de discos e de shows do país. Em 1983, outra abertura de novela: a música Guerra dos Sexos (Augusto César e Cláudio Rabello) trouxe um público mais jovem a conhecer o trabalho do grupo. O componente Miguel Plopschi se desliga da banda e assume a direção artistica da gravadora BMG nessa época.
Em 1985, entra Miguel Ângelo como tecladista da banda, Michael Sullivan sai no ano seguinte. Em 1988, Augusto César grava um disco solo e convida o talentoso vocalista e guitarrista César Lemos que permanece 3 anos no grupo. Em 1988, é a vez de Cleudir sair.
Na década de 1990, outra mudança na banda: sai César Lemos e entra o guitarrista Rama. Por problemas de saúde, sai o baterista Lécio e entra Darcy. Almir Bezerra retorna à banda depois de 12 anos. Em 1994, Darcy dá lugar ao baterista Otávio. Com essa formação, os Fevers passam a década de 1990 sem fazer muito sucesso.


Em meados de 2000, Almir sai novamente da banda e quem assume o vocal principal agora é Luis Claudio.
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SECOS E MOLHADOS

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Secos & Molhados foi uma banda brasileira, criada pelo compositor João Ricardo em 1971. Canções do folclore português, como "O Vira", misturadas com a poesia de Cassiano Ricardo, João Apolinário, Vinícius de Moraes e Fernando Pessoa, entre outros, fizeram do grupo um dos maiores fenômenos musicais do Brasil.
Índice
A formação inicial do grupo era composta por: João Ricardo (violão de doze cordas e gaita), Fred (bongô) e Antônio Carlos, ou Pitoco, como é mais conhecido.
O som completamente diferente à época, fez com que o Kurtisso Negro de propriedade de Peter Thomas, Oswaldo Spiritus e Luiz Antonio Machado no bairro do Bixiga, em São Paulo, local onde o grupo se apresentava, fosse visitado por muitas pessoas, interessadas em conhecer o grupo. Entre os “curiosos” estava a cantora e compositora Luli, com quem João Ricardo fez alguns dos maiores sucessos já gravados no Brasil ("O Vira" e "Fala").
Fred e Pitoco, em julho de 1971, resolvem seguir carreira solo e João Ricardo sai à procura de um vocalista. Por indicação de Luli, conhece Ney Matogrosso, que muda-se do Rio de Janeiro para São Paulo. Depois de alguns meses, Gerson Conrad, vizinho de João Ricardo, é incorporado ao grupo. O Secos & Molhados começa a ensaiar e depois de um ano se apresenta no teatro do Meio, do Ruth Escobar, que virou um misto de bar-restaurante chamado "Casa de Badalação e Tédio".
No dia 23 de maio de 1973, o grupo entra no estúdio "Prova" para gravar – em sessões de seis horas ao dia, por quinze dias, em quatro canais – seu primeiro disco, que vendeu mais de 300 mil cópias em apenas dois meses, atingindo um milhão de cópias em pouco tempo. Os Secos & Molhados se tornaram um dos maiores fenômenos da música popular brasileira, batendo todos os recordes de vendagens de discos e público. O disco era formado por treze canções que ao ver da crítica, parecem atuais até os dias de hoje. As canções mais executadas foram "Sangue Latino", "O Vira", e "Rosa de Hiroshima". O disco também destaca inúmeras críticas a ditadura militar que estava implantada no Brasil, em canções como o blues alternativo "Primavera nos Dentes" e o rock progressivo "Assim Assado" – esta de forma mais explícita em versos que personificam uma disputa entre socialismo e capitalismo. Até mesmo a capa do disco foi eleita pela Folha de São Paulo como a melhor de todos os tempos de discos brasileiros.
O sucesso do grupo atraiu a atenção da mídia, que convidou-os para várias participações na televisão. As mais relevantes foram os especiais do programa Fantástico, da Rede Globo. Sempre apareciam com maquiagens inusitadas, roupas diferentes sendo uma das primeiras e poucas bandas brasileiras a aderirem o glam rock.
Em fevereiro de 1974, fizeram um concerto no Maracanãzinho que bateu todos os índices de público jamais visto no Brasil - enquanto o estádio comportava 30 mil pessoas, outras 90 mil ficaram do lado de fora. Também em 1974 o grupo sai em turnê internacional, que segundo Ney Matogrosso, gerou oportunidades de criar uma carreira internacional sólida.

Em agosto do mesmo ano, é lançado o segundo disco de estúdio da banda, que tinha em destaque "Flores Astrais", único hit do disco. O lançamento do disco foi pouco antes do fim da formação clássica da banda, que ocorreu por brigas internas entre os membros. Talvez por este motivo o segundo álbum – que veio sem título, e com uma capa preta – não tenha feito tanto sucesso comercial como o primeiro.
Após o fim do grupo Secos e Molhados, os três membros seguiram em carreira solo. Ney Matogrosso lançou no ano seguinte, em 1975, seu primeiro disco com o nome de "Água do Céu-Pássaro" (recheado de experimentalismos musicais) e com o sucesso "América do Sul". João Ricardo lançou também em 1975 seu disco homônimo, mais conhecido por Pink Record. Gerson Conrad juntou-se a Zezé Motta e lançou um disco também em 1975.
João Ricardo adquiriu os direitos autorais sob o nome Secos e Molhados, após algumas brigas na justiça, e saiu a procura de novos músicos para que a banda tivesse novas formações.
A primeira formação após o fim do grupo em 1974 surgiu em maio de 1978, João Ricardo lança o terceiro disco dos Secos e Molhados com Lili Rodrigues, Wander Taffo, Gel Fernandes e João Ascensão. O terceiro disco foi lançado, e mais um sucesso do grupo – o que seria o último de reconhecimento nacional, e único fora da formação original – "Que Fim Levaram Todas as Flores?", uma das canções mais executada no Brasil naquele ano, o que trouxe o novo grupo de João Ricardo às apresentações televisivas.

No mês de Agosto de 1980, junto com os irmãos Lempé – César e Roberto – o Secos & Molhados lança o quinto disco, que não teve sucesso comercial. A quinta formação do grupo nasce no dia 30 de junho de 1987, com o enigmático Totô Braxil, em um concerto no Palace, em São Paulo. Em maio de 1988 sai o álbum "A Volta do Gato Preto", que foi o último da década. Simplesmente sozinho, em 1999, João Ricardo lança "Teatro?" mostrando definitivamente a marca do criador dos Secos e Molhados.
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CLARA NUNES

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Clara Nunes, 12 de agosto de 1942 (Cedro da Cachoeira/MG) — 02 de abril de 1983 (Rio de Janeiro/RJ), é considerada uma das maiores cantoras do Brasil.
Clara Francisca Gonçalves Pinheiro nasceu em família humilde no interior de Minas Gerais, em Cedro da Cachoeira, à época, distrito pertencente ao município de Paraopeba e depois emancipado com o nome de Caetanópolis.
Trabalhava numa fábrica de tecidos quando participou, em 1960, do concurso A Voz de Ouro ABC, vencendo a etapa mineira e ficando em terceiro lugar na final, em São Paulo. Essa vitória lhe abriu as portas da rádio e da TV na capital mineira. Neste período também se apresentava nas casas noturnas de Belo Horizonte, onde viveu até 1965 quando se mudou para a cidade do Rio de Janeiro.
Ainda em 1965 foi contratada pela gravadora Odeon – onde permaneceu por toda sua carreira – e começou a gravar o seu primeiro LP, lançado em 1966. Sob imposição da indústria começou como cantora romântica cantando boleros e sambas-canções, e seu LP de estréia “A Voz Adorável de Clara Nunes”, embora bem elaborado, resultou num grande fracasso comercial, ficando esquecido, para satisfação de sua intérprete (como a própria Clara chegou a dizer).
Gravou em 1968 o seu segundo LP “Você Passa Eu Acho Graça”, cuja faixa-título, de Ataulfo Alves e Carlos Imperial, se tornou o seu primeiro grande êxito radiofônico. Com o sucesso deste disco a cantora se liberta do estilo indesejado e se aproxima do samba que a consagraria na década seguinte.
Ganhou relevância no cenário musical brasileiro em 1971 ao lançar o LP “Clara Nunes”, primeiro dos quatro produzidos pelo radialista Adelzon Alves. A partir de então, assume estética áudio-visual de cantora essencialmente brasileira, agrega outros ritmos populares ao seu repertório e começa a fazer história, inclusive se destacando como a primeira cantora a gravar sambas-enredo.
Em 1974 com o LP “Alvorecer”, obteve grande sucesso com “Conto de Areia” (Romildo S. Bastos/Toninho Nascimento), alcançou índices recordes de vendagem, chegando a quinhentas mil cópias – feito nunca antes realizado por uma cantora no Brasil – e rompendo com o tabu de que mulher não vendia discos. Seu sucesso estimulou outras gravadoras a investir em novas cantoras de samba como Alcione e Beth Carvalho – com as quais formou a tríade chamada “ABC do Samba” – e deu visibilidade às sambistas veteranas, como Dona Ivone Lara e Clementina de Jesus. Os discos que se seguiram a transformaram na maior intérprete de samba de todos os tempos.
Em 1975 casou-se com o poeta e letrista Paulo César Pinheiro – de quem gravou diversas composições, se consagrando uma de suas principais intérpretes – e lançou o LP “Claridade” vendendo ainda mais que o anterior, e que hoje é considerado um dos álbuns mais importantes da história do samba.

Clara Nunes tem em seu acervo mais de dezoito discos de ouro. Seu LP mais vendido foi “Brasil Mestiço” de 1980, que ultrapassou a marca de 1 milhão de cópias vendidas. Por ele, a cantora foi premiada com o celebrado, e hoje extinto, Troféu Roquette Pinto.
Brilhou nos palcos em shows inesquecíveis, entre outros: “Poeta, Moça e Violão” em 1973 com Toquinho e Vinicius de Moraes; “Brasileiro Profissão Esperança”, segunda montagem em 1974, com Paulo Gracindo e direção de Bibi Ferreira que novamente a dirigiu no show “Clara Mestiça” em 1981. Em 1977 inaugurou no Rio de Janeiro o Teatro Clara Nunes, de sua propriedade. Fato até então inédito para uma cantora brasileira.
Alguns de seus grandes sucessos: Você Passa Eu Acho Graça, Ê Baiana, Misticismo da África ao Brasil, Ilu Ayê (Terra da Vida), Tristeza Pé no Chão, Conto de Areia, Menino Deus, Macunaíma, O Mar Serenou, A Deusa dos Orixás, Canto das Três Raças, Lama, As Forças da Natureza, Coração Leviano, Guerreira, Na Linha do Mar, Feira de Mangaio, Morena de Angola, Sem Companhia, Portela na Avenida, Nação, Serrinha, Ijexá (Filhos de Gandhi), entre outros.
Morreu na Clínica São Vicente no Rio de Janeiro, na madrugada do dia 02 de abril de 1983, aos 40 anos de idade, depois de 28 dias em agonia. Internara-se para uma aparentemente simples operação de varizes. Mas complicações resultaram no choque anafilático que a levou a óbito. Para muitos, e durante muitos anos, isso foi atribuído a erro médico.
Seu corpo foi velado na quadra da Escola de Samba Portela – uma de suas paixões – e sepultado no Cemitério São João Batista, em meio a muita emoção de fãs, artistas e parentes.
Sua morte, ainda hoje, é cercada de algum mistério.
Sua obra foi editada em CD em 1997 e reeditada em 2004, permanecendo catalogada.

Sempre lembrada com muito carinho, atualmente Clara Nunes é uma das quatro principais escolas a influenciar novas vozes na cena musical brasileira.


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VINICIUS DE MORAES

4 de outubro de 2015 | 0 comentários


Vinicius de Moraes

"São demais os perigos desta vida
Pra quem tem paixão principalmente
Quando uma lua chega de repente
E se deixa no céu, como esquecida
E se ao luar que atua desvairado
Vem se unir uma música qualquer
Aí então é preciso ter cuidado
Porque deve andar perto uma mulher..."

O biógrafo de Vinicius, José Castello, autor do excelente livro "Vinicius de Moraes: o Poeta da Paixão - uma biografia" nos diz que o poeta foi um homem que viveu para se ultrapassar e para se desmentir. Para se entregar totalmente e fugir, depois, em definitivo. Para jogar, enfim, com as ilusões e com a credulidade, por saber que a vida nada mais é que uma forma encarnada de ficção. Foi, antes de tudo, um apaixonado — e a paixão, sabemos desde os gregos, é o terreno do indomável. Daí porque fazer sua biografia era obra ingrata.

Dele disse Carlos Drummond de Andrade: "Vinicius é o único poeta brasileiro que ousou viver sob o signo da paixão. Quer dizer, da poesia em estado natural".  "Eu queria ter sido Vinicius de Moraes". Otto Lara Resende assim o definiu: "Manuel Bandeira viveu e morreu com as raízes enterradas no Recife. João Cabral continua ligado à cana-de-açúcar. Drummond nunca deixou de ser mineiro. Vinicius é um poeta em paz com a sua cidade, o Rio. É o único poeta carioca". Mas ele dizia nada mais ser que "um labirinto em busca de uma saída".

O que torna Vinicius um grande poeta é a percepção do lado obscuro do homem. E a coragem de enfrentá-lo. Parte, desde o princípio, dos temas fundamentais: o mistério, a paixão e a morte. Quando deixa a poesia em segundo plano para se tornar show-man da MPB, para viver nove casamentos, para atravessar a vida viajando, Vinicius está exercendo, mais que nunca, o poder que Drummond descreve, sem conseguir dissimular sua imensa inveja: "Foi o único de nós que teve a vida de poeta".

Marcus Vinitius da Cruz e Mello Moraes aos nove anos de idade parece que pressente o poeta: vai, com a irmã Lygia ao cartório na Rua São José, centro do Rio, e altera seu nome para Vinicius de Moraes. Nascido em 19-10-1913, na Rua Lopes Quintas, 114 — bairro da Gávea, na Cidade Maravilhosa, desde cedo demonstra seu pendor para a poesia. Criado por sua mãe, Lydia Cruz de Moraes, que, dentre outras qualidades, era exímia pianista, e ao lado do pai, Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, poeta bissexto, Vinicius cresce morando em diversos bairros do Rio, infância e juventude depois contadas em seus versos, que refletiam o pensamento da geração de 1940 em diante.

Em 1916, a família muda-se para a rua Voluntários da Pátria, 129, no bairro de Botafogo, passando a residir com os avós paternos, Maria da Conceição de Mello Moraes e Anthero Pereira da Silva Moraes.

No ano seguinte mudam-se para a rua da Passagem, 100, no mesmo bairro. Nasce seu irmão Helius. Com a irmão Lydia, passa a freqüentar a escola primária Afrânio Peixoto, à rua da Matriz.

Em 1920, por disposição de seu avô materno, é batizado na maçonaria, cerimônia que lhe causaria grande impressão.

Após três outras mudanças, em 1922 a família transfere-se para a Ilha do Governador, na praia de Cocotá, 109-A.

Faz sua primeira comunhão na Matriz da rua Voluntários da Pátria, no ano seguinte.

Em 1924, inicia o Curso Secundário no Colégio Santo Inácio, na rua São Clemente. Começa a cantar no coro do colégio nas missas de domingo, criando fortes laços de amizade com seus colegas Moacyr Veloso Cardoso de Oliveira e Renato Pompéia da Fonseca Guimarães, este sobrinho de Raul Pompéia. Participa, como ator, em peças infantis.

Torna-se amigo dos irmãos Paulo e Haroldo Tapajóz, em 1927, com os quais começa a compor. Com eles, e alguns colegas do colégio, forma um pequeno conjunto musical que atua em festinhas, em casas de famílias conhecidas.

Compõe, no ano seguinte, com os irmãos Tapajóz, "Loura ou morena" e "Canção da noite", que têm grande sucesso.  Nessa época, namora invariavelmente todas as amigas de sua irmã Laetitia.

A família volta a morar na rua Lopes Quintas em 1929, ano em que Vinicius bacharela-se em Letras no Santo Inácio. No ano seguinte entra para a faculdade de Direito da rua do Catete, sem vocação especial. Defende tese sobre a vinda de d. João VI para o Brasil, para ingressar no "Centro Acadêmico de Estudos Jurídicos e Sociais" (CAJU), tornando-se amigo de Otávio de Faria, San Thiago Dantas, Thiers Martins Moreira, Antônio Galloti, Gilson Amado, Hélio Viana, Américo Jacobina Lacombe, Chermont de Miranda, Almir de Andrade e Plínio Doyle.

Em 1931, entra para o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR).

Forma-se em Direito e termina o Curso de Oficial da Reserva, em 1933. Estimulado por Otávio de Faria, publica seu primeiro livro, O caminho para a distância, na Schimidt Editora.

Forma e exegese, seu livro de poesias lançado em 1935, ganha o prêmio Felipe d'Oliveira.

Em 1936, substitui Prudente de Moraes Neto como representante do Ministério da Educação junto à Censura Cinematográfica. Publica, em separata, o poema "Ariana, a mulher". Conhece o poeta Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, dos quais se torna amigo.

Em 1938, é agraciado com a primeira bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford, para onde parte em agosto daquele ano. Trabalha como assistente do programa brasileiro da BBC. Conhece, então, na casa de Augusto Frederico Schmidt, o poeta e músico Jayme Ovalle, de quem se tornaria um dos maiores amigos. Instado por outro grande amigo, Otávio de Faria, a se tornar um poeta mais com os pés no chão, e não o "inquilino do sublime" como, então, o chamou, lança Novos Poemas. Seguindo esta mesma linha, são lançados, posteriormente, Cinco Elegias, em 1943, e Poemas, Sonetos e Baladas, escrito em 1946, que já começam a  mostrar o poeta sensual e lírico, mas, como ele próprio disse, um "poeta do cotidiano".

No ano seguinte, casa-se por procuração com Beatriz Azevedo de Mello. No final desse ano, retorna ao Brasil devido à eclosão da II Grande Guerra. Parte da viagem é feita em companhia de Oswald de Andrade.

O ano de 1940 marca o nascimento de sua primeira filha, Suzana. Torna-se amigo de Mário de Andrade.

Estréia como crítico de cinema e colaborador no Suplemento Literário do jornal "A Manhã", em companhia de Cecília Meireles, Manuel Bandeira e Afonso Arinos de Melo Franco, sob a orientação de Múcio Leão e Cassiano Ricardo, em 1941.

Em 1942, nasce seu filho Pedro. Favorável ao cinema silencioso, Vinicius inicia um debate sobre o assunto com Ribeiro Couto, que depois se estende à maioria dos escritores brasileiros mais em voga, e do qual participam Orson Welles e madame Falconetti. A convite do então prefeito de Belo Horizonte (MG), Juscelino Kubitschek, chefia uma caravana de escritores brasileiros àquela cidade, onde se liga por amizade a Hélio Pelegrino, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino e Otto Lara Resende.  Juntamente com Rubem Braga e Moacyr Werneck de Castro, inicia a roda literária do Café Vermelhinho, no Rio de Janeiro, à qual se misturam a maioria dos jovens arquitetos e artistas plásticos da época, como Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Afonso Reidy, Jorge Moreira, José Reis, Alfredo Ceschiatti, Santa Rosa, Pancetti, Augusto Rodrigues, Djanira e Bruno Giorgi, entre outros. Conheceu a escritora argentina Maria Rosa Oliveira e, através dela, Gabriela Mistral. Freqüenta as domingueiras na casa de Aníbal Machado. Ainda nesse ano, faz extensa viagem ao Nordeste do Brasil acompanhando o escritor americano Waldo Frank, a qual muda radicalmente sua visão política, tornando-se um antifacista convicto. Na estada em Recife, conhece o poeta João Cabral de Melo Neto, de quem se tornaria, depois, grande amigo.

No ano seguinte, ingressa, por concurso, na carreira diplomática. Publica Cinco Elegias em edição mandada fazer por Manuel Bandeira, Aníbal Machado e Otávio de Faria.

Dirige, em 1944, o Suplemento Literário de "O Jornal", onde lança, entre outros, Pedro Nava, Francisco de Sá Pires, Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Marcelo Garcia e Lúcio Rangel, em colunas assinadas, e publica desenhos de artistas plásticos até então pouco conhecidos, como Athos Bulcão, Maria Helena Vieira da Silva, Alfredo Ceschiatti, Carlos Scliar, Eros (Martin) Gonçalves e Arpad Czenes.

Em 1945, um grande susto: sofre grave desastre de avião na viagem inaugural do hidro "Leonel de Marnier", perto da cidade de Rocha, no Uruguai. Em sua companhia estão Aníbal Machado e Moacyr Werneck de Castro. Colabora com vários jornais e revistas, como articulista e crítico de cinema. Escreve crônicas diárias para o jornal "Diretrizes". Faz amizade com o poeta chileno Pablo Neruda.

No ano de 1946, assume seu primeiro posto diplomático: vice-consul do Brasil em Los Angeles, Califórnia (USA). Ali permanece por quase cinco anos, sem retornar ao seu país. Publica, em edição de luxo, com ilustrações de Carlos Leão, seu livro, Poemas, sonetos e baladas.

Vinicius, amante da sétima arte, inicia seus estudos de cinema com Orson Welles e Gregg Toland.  Lança, com Alex Viany, a revista Film, em 1947.

Em 1949, João Cabral de Melo Neto tira, em sua prensa manual, em Barcelona, uma edição de cinqüenta exemplares de seu poema Pátria Minha.

Visita o poeta Pablo Neruda, no México, que se encontrava gravemente enfermo. Ali conhece o pintor Diogo Siqueiros e reencontra o pintor Di Cavalcanti. Morre seu pai. Volta ao Brasil, em 1950.

No ano seguinte, casa-se, pela segunda vez, com Lila Maria Esquerdo e Bôscoli. A convite de Samuel Wainer, começa a colaborar no jornal "Última Hora", como cronista diário e posteriormente crítico de cinema.

Em 1952, é nomeado delegado junto ao Festival de Punta del Este, fazendo paralelamente sua cobertura para "Última Hora". Terminado o evento, parte para a Europa, encarregado de estudar a organização dos festivais de cinema de Cannes, Berlim, Locarno e Veneza, no sentido da realização do Festival de Cinema de São Paulo, dentro das comemorações do IV Centenário da cidade. Em Paris, conhece seu tradutor francês, Jean Georges Rueff, com quem trabalha, em Estrasburgo, na tradução de suas  Cinco Elegias. Sob encomenda do diretor Alberto Cavalcanti, com seus primos Humberto e José Francheschi, visita, fotografa e filma as cidades mineiras que compõem o roteiro do Aleijadinho, com vistas à realização de um filme sobre a vida do escultor.

Em 1953, nasce sua filha Georgiana. Compõe seu primeiro samba, música e letra, "Quando tu passas por mim". Faz crônicas diárias para o jornal "A Vanguarda" e colabora no tablóide semanário "Flan", de "Última Hora". Parte para Paris como segundo secretário de Embaixada. Escreve Orfeu da Conceição, obra que seria premiada no Concurso de Teatro do IV Centenário da Cidade de São Paulo no ano seguinte, e que teve montagem teatral em 1956, com cenários de Oscar Niemeyer. Posteriormente transformada em filme (com o nome de Orfeu negro) pelo diretor francês Marcel Camus, em 1959, obteve grande sucesso internacional, tendo sido premiada com a Palma de Ouro no Festival de Cannes e com o Oscar, em Hollywood, como o melhor filme estrangeiro do ano. Nesse filme acontece seu primeiro trabalho com Antônio Carlos Jobim (Tom Jobim).

Sai da primeira edição de sua Antologia Poética. A revista "Anhembi" publica Orfeu da Conceição, em 1954.

No ano seguinte, compõe, em Paris, uma série de canções de câmara com o maestro Cláudio Santoro.  Começa a trabalhar para o produtor Sasha Gordine, no roteiro do filme Orfeu negro. Volta ao Brasil em curta estada, buscando obter financiamento para a realização do filme. Diante do insucesso da missão, retorna a Paris em fins de dezembro.

Em 1956, retorna à pátria, no gozo de licença-prêmio. Nasce sua filha, Luciana. A convite de Jorge Amado, colabora no quinzenário "Para Todos", onde publica, na primeira edição, o poema O operário em construção. A peça Orfeu da Conceição é encenada no Teatro Municipal, que aparece também em edição comemorativa de luxo, ilustrada por Carlos Scliar. As músicas do espetáculo são de autoria de Antônio Carlos Jobim, dando início a uma parceria que, tempos depois, com a inclusão do cantor e violonista João Gilberto, daria início ao movimento de renovação da música popular brasileira que se convencionou chamar  de bossa nova. Retorna ao posto, em Paris, no final do ano.

Publica Livro de Sonetos, em edição de Livros de Portugal, em 1957. É transferido da Embaixada em Paris para a Delegação do Brasil junto à UNESCO. No final do ano é transferido para Montevidéu, regressando, em trânsito, ao Brasil.

Em 1958, sofre um grave acidente de automóvel. Casa-se com Maria Lúcia Proença. Parte para Montevidéu. Sai o LP "Canção do amor demais", de músicas suas com Antônio Carlos Jobim, cantadas por Elizete Cardoso. No disco ouve-se, pela primeira vez, a batida da bossa nova, no violão de João Gilberto, que acompanha a cantora em algumas faixas, entre as quais o samba "Chega de saudade", considerado o marco inicial do movimento.

1959 marca o lançamento do LP "Por toda a minha vida", de canções suas com Jobim, pela cantora Lenita Bruno. Casa-se sua filha Susana.

No ano seguinte, retorna à Secretaria de Estado das Relações Exteriores. Em novembro, nasce seu neto Paulo. Sai a segunda edição de sua Antologia Poética, uma edição popular da peça Orfeu da Conceição  e Recette de femme et autres poèmes, tradução de Jean-Georges Rueff.

Começa a compor com Carlos Lyra e Pixinguinha. Aparece Orfeu negro, em tradução italiana de P. A. Jannini, em 1961.

Dá início à composição de uma série de afro-sambas, em parceria com Baden Powell, entre os quais "Berimbau" e "Canto de Ossanha". Com Carlos Lyra, compõe as canções de sua comédia musicada Pobre menina rica. Em agosto desse ano, 1962, faz seu primeiro show, que obteve grande repercussão, ao lado de Jobim e João Gilberto, na boate "Au Bon Gourmet", iniciando a fase dos "pocket-shows", onde foram lançados grandes sucessos internacionais como "Garota de Ipanema" e "Samba da benção". Na mesma boate, faz apresentação com Carlos Lyra para apresentar "Pobre menina rica", ocasião em que é lançada a cantora Nara Leão. Compõe, com Ary Barroso, as últimas canções do grande mestre da MPB, como "Rancho das Namoradas". É lançado o livro Para viver um grande amor. Grava, como cantor, um disco com a atriz e cantora Odete Lara.

Em 1963, inicia uma parceria que produziria grandes sucessos com Edu Lobo. Casa-se com Nelita Abreu Rocha e retorna a Paris, assumindo posto na Delegação do Brasil junto à UNESCO.

No início da revolução de 1964, retorna ao Brasil e colabora com crônicas semanais para a revista "Fatos e Fotos", ao mesmo tempo em que assinava crônicas sobre música popular para o "Diário Carioca". Começa a compor com Francis Hime. Com Dorival Caymmi, participa de show muito sucesso na boate Zum-Zum, onde lança o Quarteto em Cy. Desse show é feito um LP.

1965 marca o lançamento de Cordélia e o peregrino, em edição do Serviço de Documentação do Ministério de Educação e Cultura. Ganha o primeiro e segundo lugares do I Festival de Música Popular de São Paulo, da TV Record, em canções de parceria com Edu Lobo e Baden Powell. Parte para Paris e St. Maxime para escrever o roteiro do filme "Arrastão". Indispõem-se com o diretor e retira suas músicas do filme. Parte de Paris para Los Angeles a fim de encontrar-se com Jobim. Muda-se de Copacabana para o Jardim Botânico, à rua Diamantina, 20. Começa a trabalhar no roteiro do filme "Garota de Ipanema", dirigido por Leon Hirszman. Volta ao show com Caymmi, na boate Zum-Zum.

No ano seguinte é lançado o livro Para uma menina com uma flor. São feitos documentários sobre o poeta pelas televisões americana, alemã, italiana e francesa. Seu "Samba da benção", em parceria com Baden Powell, é incluído, em versão do compositor e ator Pierre Barouh, no filme "Un homme... une femme", vencedor do Festival de Cannes do mesmo ano. Vinicius participa do juri desse festival.

Em 1967, sai a sexta edição de sua Antologia Poética e a segunda de Livro de Sonetos (aumentada). Faz parte do júri do Festival de Música Jovem, na Bahia. Ocorre a estréia do filme "Garota de Ipanema". É colocado à disposição do governo de Minas Gerais no sentido de estudar a realização anual de um Festival de Arte em Ouro Preto.

Falece sua mãe, em 25 de fevereiro de 1968. Aparece a primeira edição de sua Obra Poética. Seus poemas são traduzidos para o italiano por Ungaretti.

Em 1969, é exonerado do Itamaraty. Casa-se com Cristina Gurjão, com quem tem uma filha chamada Maria.

No ano seguinte, casa-se com a atriz baiana Gesse Gessy. Inicia parceria com o violonista Toquinho.

Em 1971, muda-se para Salvador, Bahia. Viaja pela Itália, numa espécie de auto-exílio. No ano seguinte, com Toquinho, lança naquele país o LP "Per vivere un grande amore".

A Pablo Neruda é lançado em 1973. Trabalha, no ano seguinte, no roteiro, não concretizado, do filme "Polichinelo". Participa de show com Toquinho e a cantora Maria Creuza, no Rio. Confirmando os boatos de que o governo o perseguia, excursiona pela Europa e grava dois discos na Itália com Toquinho, em 1975.

Em 1976, novo casamento, agora com Marta Rodrigues Santamaria. Escreve as letras de "Deus lhe pague", em parceria com Edu Lobo.

Participa de show na casa de espetáculos "Canecão", no Rio, com Tom Jobim, Toquinho e Miúcha.  Grava um LP em Paris, com Toquinho, em 1977.

No ano seguinte, excursiona com Toquinho pela Europa. Casa-se com Gilda de Queirós Matoso.

Em 1979, participa de leitura de poemas no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP), a convite do líder sindical Luiz Inácio Lula da Silva. Voltando de viagem à Europa, sofre um derrame cerebral no avião. Perdem-se, na ocasião, os originais de Roteiro lírico e sentimental da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

No dia 17 de abril de 1980, é operado para a instalação de um dreno cerebral. Morre, na manhã de 09 de julho, de edema pulmonar, em sua casa na Gávea, em companhia de Toquinho e de sua última mulher. Extraviam-se os originais de seu livro O deve e o haver.

Lançado postumamente, no  Livro de Letras, publicado em 1991, estão mais de 300 letras de músicas de autoria de Vinícius, com melodias suas e de um sem número de compositores, ou parceirinhos, como carinhosamente os chamava.

Em 1992, é lançado um livro que hibernou anos junto ao poeta: Roteiro Lírico e Sentimental da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, onde Nasceu, Vive em Trânsito e Morre de Amor o Poeta Vinicius de Moraes.

No ano seguinte, uma coletânea de poesias é publicada no livro As Coisas do Alto - Poemas de Formação, mostrando a processo de formação do poeta, que é uma descida do topo metafísico à solidez do cotidiano.

Em 1996, é lançado livro de bolso com o título Soneto de Fidelidade e outros poemas, a preços populares. Essa publicação fica diversas semanas na lista dos mais vendidos, o que vem mostrar que mesmo após 16 anos de seu desaparecimento, sua poesia continuava viva entre nós.

Em 2001, a industria de perfumes Avon lança a "Coleção Mulher e Poesia - por Vinicius de Moraes", com as fragrâncias "Onde anda você", "Coisa mais linda", "Morena flor" e "Soneto de fidelidade".

Inconstante no amor (seus biógrafos dizem que teve, oficialmente, 09 mulheres), um dia foi questionado pelo parceiro Tom Jobim: "Afinal, poetinha, quantas vezes você vai se casar?".

Num improviso de sabedoria, Vinicius respondeu: "Quantas forem necessárias."

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RENATO RUSSO

3 de outubro de 2015 | 0 comentários


UM POUCO DA HISTORIA DO CANTOR E POETA RENATO RUSSO
Aos 13 anos, de volta à Brasília, Renato estudava e levava uma vida típica dos adolescentes de classe média da Capital Federal. Quando, entre os 15 e os 17 anos, enfrentou uma rara doença óssea, a epifisiólise, que o deixou por um período entre a cama e a cadeira de rodas. Já nesta época criava bandas e movimentos imaginários. Começou também a compor letras e músicas compulsivamente em casa.
Em seguida formou a banda Aborto Elétrico, em 1979. Em 82 abandonou o Aborto Elétrico e passou a fazer trabalhos solos. Neste período ficou conhecido como "O Trovador Solitário".
A Legião Urbana surgiu quando Renato se juntou a Marcelo Bonfá, Eduardo Paraná (Hoje conhecido como Kadu Lambach) e Paulo ‘Paulista’ Guimarães, ainda em 1982. Ico-Ouro Preto também tocou guitarra em poucos shows do início da banda. No ano seguinte, Paulista e Paraná deixam a formação original e Dado Villa-Lobos assume a guitarra.
Uma gravação demonstrativa chegava às mãos de executivos da EMI-Odeon, no Rio de Janeiro. Nesta fase, a banda contou com o importante apoio de Herbert Viana, do Paralamas do Sucesso, que tinha sido contratada pela gravadora e já os conhecia e admirava. Assim, a Legião Urbana foi contratada para lançar seu primeiro álbum, que foi produzido em 1984 e lançado nos primeiros dias de 1985. Momentos antes dessa gravação, o músico Renato Rocha, o “Negrete”, passa a integrar a banda como baixista, posto antes ocupado por Renato Russo. A partir dali nasceriam discos marcantes e grandes sucessos.
Em 1993 Renato iniciou a carreira solo e lançou The Stonewall Celebration Concert (1994), disco de ‘militante’, cujo nome é referência ao bar nova-iorquino onde, em 1969, gays se rebelaram contra a ação política. O álbum ‘Stonewall’ também é uma homenagem ao seu ex-namorado, então recém-falecido, Scott, e continha músicas de Madonna e Bob Dylan, entre outros.
No ano seguinte lançou Equilíbrio Distante (1995), interpretando canções italianas, cuja sonoridade (combinada à sua descendência), Renato gostava muito. O disco apresenta sucessos como Strani Amori, La Solitudine e La Forza Della Vita. Segundo o próprio Renato, o álbum foi feito em homenagem à sua família.
Renato morreu em 1996 com apenas 36 anos por broncopneumopatia, septicemia e infecção urinária, conseqüências do contágio pelo vírus HIV. Ele descobriu a doença em 1989, mas nunca assumiu publicamente ser portador.
Em 1997 é lançado o disco póstumo “O Último Solo”, com gravações inéditas que não entraram em seus CDs solo anteriores. Em 2003, sete anos após a morte de Russo, a EMI lança “Presente”, trazendo duetos e trechos de entrevistas gravadas em áudio.
Em 2006 surge o CD/DVD “Uma Celebração”, gravado pelo canal de TV Multishow, em parceria com a EMI, com músicas interpretadas ao vivo por vários artistas. Em 2008 sai o CD “O Trovador Solitário”, com gravações caseiras de Renato em 1982. E em 2010, ao celebrar os 50 anos que Renato Russo faria, a EMI lança o álbum “Duetos”, montado com gravações de Russo e participações póstumas de vários artistas.

O ecletismo é uma das marcas das obras de Renato, que foi gravado por artistas diferentes entre si - como a banda punk argentina Attaque 77 e o cantor romântico brasileiro Nelson Gonçalves. Também teve canções registradas nas vozes de Simone, Ricky Martin, Jerry Adriani, Cássia Eller e Zélia Duncan, entre outros. Já Leila Pinheiro homenageou Renato com o álbum "Meu Segredo Mais Sincero". Em parceria com a amiga Marisa Monte, compôs "Soul Parsifal".
Renato Russo é um clássico eterno de nossa cultura. Ele não foi simplesmente autor ou intérprete. Permanece como um ídolo de milhões de pessoas que, até hoje, mesmo depois de passados 18 anos de sua morte, admiram e divulgam suas ideias, letras, músicas e imagem. Sua obra reúne o lirismo da MPB com a energia do movimento Punk Rock dos anos 80. As letras poéticas são rebuscadas e têm grande apelo popular.

Se estivesse vivo, completaria 54 anos dia 27 de março de 2014.

FONTE 

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CAZUZA

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UM POUCO DA HISTORIA DE CAZUZA 
Cantor e Compositor[04 / 04 / 1958 <==> 07 / 07 / 1990]
Cazuza, nascido na cidade do Rio de Janeiro, RJ - Brasil, em 4 de abril de 1958 com o nome Agenor de Miranda Araújo Neto foi um cantor e compositor brasileiro que ganhou fama como vocalista e principal letrista da banda Barão Vermelho.
Sua parceria com Roberto Frejat foi criticamente aclamada. Dentre as composições famosas junto ao Barão Vermelho estão "Todo Amor Que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço" e "Bilhetinho Azul". Cazuza tornou-se um dos ícones da música brasileira da década de 1980.Dentre seus sucessos musicais em carreira solo, destacam-se "Exagerado", "Codinome Beija-Flor", "Ideologia", "Brasil", "Faz Parte Do Meu Show", "O Tempo Não Para" e "O Nosso Amor A Gente Inventa". Cazuza também ficou conhecido por ser rebelde, boêmio e polêmico, tendo declarado em entrevistas que era bissexual. Em 1989 declarou ser soropositivo (portador do vírus da AIDS) e sucumbiu à doença em 1990, no Rio de Janeiro. Também reconhecido pela sua inconfundível voz, ao lado de Raul Seixas e Renato Russo, é considerada uma das melhores vozes da música brasileira.
Filho de João Araújo, produtor fonográfico, e de Lucinha Araújo, Cazuza recebeu o apelido mesmo antes do nascimento.
Agenor, seu verdadeiro nome foi recebido por insistência da avó paterna.
Na infância, Cazuza nem sequer sabia seu nome de batismo, por isso não respondia à chamada na escola.
Só mais tarde, quando descobre que um dos compositores prediletos, Cartola, também se chamava Agenor (na verdade, Angenor, por um erro do cartório), é que Cazuza começa a aceitar o nome.
Cazuza sempre teve contato com a música. Influenciado desde pequeno pelos grandes nome da música brasileira, ele tinha preferência pelas canções dramáticas e melancólicas, como as de Cartola, Dolores Duran, Lupicínio Rodrigues, Noel Rosa, Maysa e Dalva de Oliveira.
Era também grande fã da roqueira Rita Lee, para quem chegou a compor a letra da canção "Perto do fogo", que Rita musicou. Cazuza cresceu no bairro do Leblon e estudou no Colégio Santo Inácio até mudar para o Colégio Anglo-Americano, para evitar reprovação.
Como os pais às vezes saíam à noite, o filho único ficava na companhia da avó materna, Alice.
Por volta de 1965, ele começou a escrever letras e poemas, que mostrava à avó.
Graças ao ambiente profissional do pai, Cazuza cresceu em volta dos maiores nomes da Música Popular Brasileira, como Caetano Veloso, Elis Regina, Gal Costa, Gilberto Gil, João Gilberto, Novos Baianos, entre outros.
A mãe, Lucinha Araújo, também cantava e gravou três discos. Em 1972, tirando férias em Londres, Cazuza conhece as canções de Janis Joplin, Led Zeppelin e Rolling Stones, e logo tornou-se um grande fã.
Por causa da promessa do pai, que disse que lhe presentearia com um carro caso ele passasse no vestibular, Cazuza foi aprovado em Comunicação em 1976, mas desistiu do curso três semanas depois.
Mais tarde começou a frequentar o Baixo Leblon, onde levou uma vida boêmia.
Assim, João Araújo criou um emprego para ele na gravadora Som Livre, da qual ainda é presidente.
Na Som Livre, Cazuza trabalhou no departamento artístico, onde fez triagem de fitas de novos cantores.
Logo depois trabalhou na assessoria de imprensa, onde escreveu releases para divulgar os artistas.
No final de 1979 ele fez um curso de fotografia na Universidade de Berkeley, em São Francisco, Estados Unidos.
Lá descobriu a literatura da Geração Beat, os chamados poetas malditos, que mais tarde teria grande influência na carreira. Em 1980 ele retornou ao Rio de Janeiro, onde ingressou no grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone no Circo Voador. Foi nessa época que Cazuza cantou em público pela primeira vez.
O cantor e compositor Léo Jaime, convidado para integrar uma nova banda de rock de garagem que se formava no bairro carioca do Rio Comprido não aceitou, mas indicou Cazuza aos vocais. Daqueles ensaios na casa do tecladista Maurício Barros, nasceu o Barão Vermelho.
Em fevereiro de 1989, Cazuza declara publicamente que era soropositivo, ajudando assim a criar consciência em relação à doença e aos efeitos dela. Cazuza comparece na cerimônia do Prêmio Sharp de cadeira de rodas, onde recebe os prêmios de melhor canção para "Brasil" e melhor álbum para Ideologia. Burguesia (1989) foi gravado com o cantor numa cadeira de rodas e com a voz nitidamente enfraquecida. É um álbum duplo de conceito dual, sendo o primeiro disco com canções de rock brasileiro e o segundo com canções de MPB. Burguesia é o último disco gravado por Cazuza e vendeu 250 mil cópias. Cazuza recebeu o Prêmio Sharp póstumo de melhor canção com "Cobaias de Deus".
Em outubro de 1989, depois de quatro meses a base de um tratamento alternativo em São Paulo, Cazuza parte novamente para Boston, onde ficou internado até março de 1990 voltando assim para o Rio de Janeiro. No dia 7 de julho de 1990, Cazuza morre aos 32 anos por um choque séptico causado pela AIDS. No enterro compareceram mais de mil pessoas, entre parentes, amigos e fãs. O caixão, coberto de flores e lacrado, foi levado à sepultura pelos ex-companheiros do Barão Vermelho. Cazuza foi enterrado no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.
Cazuza faleceu no dia 07 de julho de 1990, aos 32 anos, devido à complicações provocadas pelo vírus da AIDS.

Causa da Morte: Choque séptico causado por complicações provocadas pelo vírus da AIDS. Sepultamento: Cemitério São João Batista. R General Polidoro, s/n - Botafogo. Cidade do Rio de Janeiro - RJ - Brasil.
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JUANES - PARA TU AMOR

Para teu amor eu tenho tudo
Desde meu sangue até a essência de meu ser
E para teu amor que é meu tesouro
Tenho a minha vida toda inteira a seus pés

E tenho também
Um coração que morre por dar amor
E que não conhece o fim
Um coração que bate por você

Para teu amor, não há despedidas
Para teu amor eu só tenho a eternidade
E para teu amor que me ilumina
Tenho uma lua, um arco-iris e um cravo

Um coração que morre por dar amor
E que não conhece o fim
Um coração que bate por você

Por isso eu te amo tanto que não sei como explicar
O que sinto
Eu te amo, porque sua dor, é a minha dor
E não ha dúvidas
Eu te amo com a alma e com o coração
Te venero
Hoje e sempre, eu te agradeço meu amor
Por existir

Para teu amor eu tenho tudo
Eu tenho tudo e o que não tenho também
Conseguirei
Para teu amor, que é meu tesouro
Tenho a minha vida toda inteira a seus pés

E tenho também
Um coração que morre por dar amor
E que não conhece o fim
Um coração que bate por você

Por isso eu te amo tanto que não sei como explicar
O que sinto
Eu te amo, porque sua dor, é a minha dor
E não ha dúvidas
Eu te amo com a alma e com o coração
Te venero
Hoje e sempre, eu te agradeço meu amor
Por existir


Elvis Presley - Always On My Mind(Sempre na Minha Mente)

Talvez eu não tenha lhe tratado
Tão bem quanto deveria
Talvez eu não tenha te amado
Tanto quanto eu poderia

Pequenas coisas que eu deveria ter dito e feito
Eu simplesmente nunca encontrei tempo
Você esteve sempre na minha mente
Você esteve sempre na minha mente

Talvez eu não tenha te abraçado
Em todos aqueles solitários, solitários momentos
E eu acho que nunca te disse
"Sou tão feliz por você ser minha! "

Se eu te fiz sentir-se em segundo lugar
Garota, eu sinto muito, eu estava cego
Você esteve sempre na minha mente
Você esteve sempre na minha mente

Diga-me
Diga-me que seu doce amor não morreu
Dê-me
Dê-me mais uma chance para deixá-la satisfeita
Satisfeita

Pequenas coisas que eu deveria ter dito e feito
Eu simplesmente nunca encontrei tempo
Você esteve sempre na minha mente
Você esteve sempre na minha mente

Você esteve sempre na minha mente
Você esteve sempre na minha mente
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ELIS REGINA

26 de setembro de 2015 | 0 comentários

Cantora / Compositora [17 / 03 / 1945 <==> 19 / 01 / 1982]
UM POUCO DA HISTÓRIA DESSA GRANDE CANTORA BRASILEIRA!
Elis Regina Carvalho Costa, mais conhecida como "Elis Regina", foi uma famosa cantora e compositora Brasileira, a qual nasceu na cidade de Porto Alegre, capital no Rio Grande do Sul, em 17 de Março de 1945, onde começou sua carreira como cantora aos onze anos de idade em um programa de rádio para crianças chamado "O Clube do Guri", na Rádio Farroupilha, apresentado por Ari Rego.
Em 1959 foi contratada pela Rádio Gaúcha e, no ano seguinte, viajou ao Rio de Janeiro, onde gravou seu primeiro disco, "Viva a Brotolândia". Lança ainda mais dois três discos, enquanto morava em Porto Alegre. Em 1964 parte para o eixo "Rio-SP", e, em 1965, vence o Primeiro Festival da MPB, promovido pela Excelsior, lançando-se nacionalmente. No mesmo ano, assume ao lado de Jair Rodrigues, o comando do programa O Fino da Bossa, que ficaria no ar até 1967, com grande sucesso.
Em 1968, uma viagem à Europa a lança no eixo musical internacional. Elis Regina criticou muitas vezes a ditadura brasileira, que perseguiu e exilou muitos músicos em sua época. Em entrevista, no ano de 1969, declarou que o Brasil era governado por "gorilas". Sua popularidade a manteve fora da prisão, mas chegou a ser obrigada pelas autoridades a cantar o hino nacional durante um espetáculo em um estádio, fato que despertou a ira da esquerda brasileira. Segundo a análise de alguns, era conhecida por sua primazia pela técnica e qualidade musical de seus discos, também se notabilizou por lançar boa parte dos grandes nomes da MPB, como Milton Nascimento, Renato Teixeira, João Bosco e Aldir Blanc, Sueli Costa, entre outros.
Durante a carreira, Elis foi protagonista direta e indiretamente de uma série de polêmicas. Uma dessas viria por parte de seus muitos fãs, os quais sempre cultivaram uma rivalidade com os fãs da cantora Maria Bethânia, devido ao eterno debate, o qual existe até hoje e não teve fim sobre qual seria a maior cantora da história do Brasil. Aparentemente Elis parecia dar mais importância a esse debate que Bethânia, sendo que no começo dos anos 80, mais precisamente no ano de 1981 em um especial para rede Globo, resolveu declarar Gal Costa a maior cantora do país.
Bethânia mais reservada, nunca se pronunciou sobre esse debate, inclusive se declara, até hoje, fã de Elis, isso desde sua entrevista no Pasquim de 5 de Setembro de 1969 quando deu nota 10 para Elis Regina. Poucos anos atrás quando Bethânia regravou a canção "Romaria" (sucesso na voz de Elis) e em entrevista coletiva reafirmou ser grande admiradora de Elis.
Sempre engajada politicamente, Elis participou de uma série de movimentos de renovação política e cultural brasileira, com voz ativa da campanha pela Anistia de exilados brasileiros. O despertar de uma postura artística engajada e com excelente repercussão acompanharia toda a carreira, sendo enfatizada por interpretações consagradas de O bêbado e a equilibrista (João Bosco e Aldir Blanc), a qual vibrava como o hino da anistia.
A canção coroou a volta de personalidades brasileiras do exílio, a partir de 1979.Um deles, citado na canção, era o irmão do Henfil, o Betinho, importante sociólogo brasileiro. Também merece destaque, o fato de Elis Regina ter se filiado ao PT, em 1981.Outra questão importante se refere ao direito dos músicos brasileiros, polêmica que Elis encabeçou, participando de muitas reuniões em Brasília. Além disso, foi presidente da Assim, Associação de Intérpretes e de Músicos.
Elis é mãe de João Marcelo Bôscoli (fruto de seu casamento com o músico Ronaldo Bôscoli), de Pedro Camargo Mariano e Maria Rita, filhos do pianista César Camargo Mariano. Os três enveredaram pelo ramo da música.
No dia 19/01/1982 Elis Regina deu entrada às 11h45' no Pronto Socorro do Hospital das Clínicas em São Paulo, já sem vida.
Elis Regina faleceu aos 36 anos de idade em 1982, devido a complicações decorrentes de uma overdose de cocaína, em conjunto com tranqüilizantes e whisky.
Causa da Morte: Complicações decorrentes da mistura de Overdose de Cocaína, Tranquilizantes e Whisky.
Sepultamento: Cemitério do Morumbi - São Paulo. Rua Dr. Laércio Corte, 468 - Morumbi - São Paulo - SP.
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